quarta-feira, março 25, 2009

Carolina

A estrela está quase a celebrar o primeiro aniversário. Foi tão rápido. Queria viver tudo outra vez com menos rotações para saborear cada segundo como se fosse o primeiro. Agora já não pode ser...por isso, vivamos o momento.
Filha, és lindíssima.

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domingo, maio 04, 2008

A Star is born


Num momento absolutamente mágico, passavam 20 minutos da meia-noite do dia 29 de Abril, nasceu a Carolina.

Estrela maior da minha constelação.

3140 gramas de felicidade e alegria.

Tudo se transformou à sua chegada.

Os amigos dos pais, sempre presentes, felicitam-na com entusiasmo sincero e orgulho.


Está a ser fabuloso!!!


Amo-te filha mais linda do mundo.


PAI

sábado, fevereiro 09, 2008

Coração leviano

Trama em segredo teus planos
parte sem dizer adeus
nem lembra dos meus desenganos
fere quem tudo perdeu
Ah coração leviano
Não sabe o que fez do meu.

Este pobre navegante
meu coração o amante
que enfrentou a tempestade
no mar da paixão e da loucura
fruto da minha aventura
em busca da felicidade

Ah coração teu engano
foi esperar por um bem
de um coração leviano
que nunca será
de ninguém.

Djavan "Malásia"

Tocadora de harpa

Tenho vontade de ti.
Uma vontade indómita do teu eu.
Um gelo na ponta dos dedos finos e de unhas limpas.
Uma falta de jeito quase perfeita, quase ensaiada, quase romântica.

Tenho vontade de ti.
Uma vontade impaciente.
Um tique nervoso, perpétuo.
Um mordiscar do lábio inferior já subjugado.

Tenho vontade de ti.
De me vestir na tua pele.
De me agasalhar nas tuas mãos bonitas. Tocadora de harpa e ilusões.

Num murmúrio, num sussuro...vontade de ti.

terça-feira, outubro 02, 2007


O BXPU...

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

o instante

Para. Respira. Não penses. Não medites nem reflictas.
Larga-te em branco. Solta-te da ponta dos cedros. Veloz.
Crava as unhas na pele.
Vivo.
Quanto a vida à volta te passa em velocidade ciclónica sopra-lhe no rosto.
Toca-lhe na mão.
Convida-a para dançar.
Para. Respira.
Abandona-te de novo no fluxo universal.
Na torrente de sonhos que te acalentam a esperança.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Conselhos do coração

Nunca confundir "Carolina de Sá Leitão" com "Caçarolinha de Assar Leitão"...nem a "Beira da Estrada" com a "Estrada da Beira"... e muito menos "A obra prima do Mestre" com "A prima do Mestre de obras"...

que poeta...que louco...

terça-feira, janeiro 16, 2007

Altas horas

Altas vão as horas desta vida, desta viagem, em que tropeço e recomeço são tudo aquilo que se soma e diminui.
Horas de uma vida mágica e canalha ao segundo.
Horas de uma vida que se arrastam umas para junto das outras como que assustadas e miúdas.
De uma vida roída até ao caroço da sua rotina, que nos soterra e empurra, matreira, para lugares que sempre negámos.
Infernos privados que em secreto desejo sempre afastámos de nós.
O peso do mesmo passo, mecânicas vezes repetido à soleira da mesma porta,
o ponto picado,
a continência batida,
matemáticos gestos da esquadria laboral.
Não se vive, nem se morre, antes se sobrevive ao milésimo.
A nossa essência em dispersão, maior, mais veloz, agigantando-se para fora de nós e dos desejos infantis de sermos de novo… livres.
O desejo da real da última libertação que a procura da felicidade encerra.
É aí, nesse sentir, nesse palpitar descompassado da vida que lá fora clama por nós que procuramos de novo ser felizes.
Na procura do calor que nos falta. Voz materna.
É aí, nesse singular momento em que me coloco como para me esvair em choro que sinto a mão etérea e cálida da minha mãe descer sobre a minha testa. Uma e outra vez.
Sinto, então, que a rotina ficou para trás, que sou de novo criança frágil mas que nada me pode ferir.
No espaço dessa lágrima que arisca me atravessa o rosto sou de novo feliz e sinto-me como em voo picado rumo à liberdade.

Estamos vivos...

Oiço o clamor das nuvens, sedosas de pássaros coloridos,
Oiço o ranger de árvores centenárias e queixumes harmoniosos de folhas que tardam em cair.
Vai longo este Outono, vai breve a lembrança dos matizes de terra e vermelho...